sábado, 8 de outubro de 2011

Um apelo


É bem comum fingirmos reações, caras e olhares quando convém a situação, pelo menos para nos mantermos socialmente capazes de lidar com o resto. Mas, temos de concordar que toda máscara que impusermos a nós mesmos é um ponto a menos na competência auto lealdade.

Eu sou uma pessoa de vários humores e de reações completamente diferentes devido a essa variação de humor, mas de um tempo pra cá tenho tentado me manter longe das tais Máscaras Sociais. Por exemplo: em determinado momento é comum aceitar algumas opiniões alheias mais pela crítica que farão caso não aceite do que pela sua compatibilidade com aquele ponto de vista. O pudor nem sempre existe por respeito ao local ou pelas pessoas lá presentes, mas geralmente porque o falante teme a reação e as críticas.
É certo ter cuidado com o que se fala e o que se faz, mas que tal tentarmos ser sinceros, ao menos com nós mesmos.
Existe o lado bom de toda essa baboseira. Homofobia, racismo ou qualquer tipo de preconceito. Muitas pessoas já nascem com eles ou aprendem com a podridão da sociedade, mas, na atualidade existem campanhas e mais campanhas contra esses males. O preconceituoso vai, com certeza, pensar um pouco mais antes de xingar um gay ou um negro, vai estar sendo contra ele mesmo, mas por um bom motivo, até ele realmente perceber que ele tornou-se bem mais desde que pôs a máscara.
Vamos chorar a morte dos nossos ídolos, vamos xingar quem achamos que merece, vamos gritar no meio da rua e fugir de toda aquela falsidade. Se todo o mundo fizesse isso não seria anormal. Se bem que ser anormal perante à toda essa merda chega a ser qualidade.

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