Há pouco eu estava na cozinha de casa e ouvi, da sala, comentários numa matéria de TV onde um político entrevistado expunha algo sobre Educação, de como o Japão se recompôs no pós-segunda guerra visando a educação e várias maneiras de como o governo brasileiro tinha de tratar disso, quanto tinha que gastar e coisas do gênero. Eu me arrisco a falar que a visão desse cara, que eu não me atentei à pessoa, é deveras limitada.
Com base no que eu vivo em casa, no que eu já vi pela escola e nos pensamentos sobre política parlamentar, eu notei que a Educação que o Japão impôs à população não foi a escolar, nem a profissional, muito menos a política. Entendo que trataram de algo de berço, de ética e a real educação familiar. O japonês aprendeu a cuidar do meio onde vive, aprendeu a tratar bem as pessoas e a recebê-las, também.
O que falta na nação brasileira, até afirmo que na mundial também, é essa educação. Algum gênio japonês decidiu fazer e deu certo. Que líder mundial se fez bem na vida se não tratou com uma população bem educada? É mais do que natural que o homem, para viver em sociedade, precisa saber lidar com o próprio homem antes de aprender a lidar com problemas profissionais. O básico da sociedade, definitivamente, é a Educação. E país nenhum vai para frente sem Educação. Mas, poderosos políticos, não teimem em investir milhões em escolas e universidades se não investirem tempo para tratar da ética do seu povo, ou teremos doutores que não saberão tratar pessoas de modo a ao menos aceita-la, que por incrível que pareça, há séculos que vivemos em sociedade e nem isso ainda aprendemos, aceitar o outro.
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