quarta-feira, 14 de setembro de 2011

É só imaginar


Curioso!
Onde está o partido que me compete?
Mania de duvidoso,
tratado, incompetente marionete.

A incapacidade de não querer saber
me domina em momentos oportunistas.
Quando a mocidade me vem padecer
ao som de Elis com a equilibrista.

O bêbado me faz invejoso,
a esperança, completamente choroso.
Mas eu corro de não ouvir,
a rainha também me deixa curioso.

Na sacada da minha vida
o sol toma o lugar da noite, incrédulo.
Como a noite foge sem despedida?
Ah, curiosidade capaz, Ícaro e Dédalo.

Já veio a música, a estupidez e o ferreiro,
e ainda assim não sei o que passa.
De todo, curioso o tempo inteiro
Com faculdades mentais em tom de devassa.

Fujo da inércia procurando respostas.
Surpreendo-me com tal movimento.
Carrego sempre uma cruz nas costas
enquanto fazem de um símbolo um monumento

Estou em perigo. É perigoso saber
Perder a curiosidade e comigo guardar
O conceito do novo, recém-nascido
descobri... Não preciso saber nem fazer, é só imaginar.

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